sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Movimento cívico diz que barragem do Tua é «ilegal»

O Movimento Cívico pela linha do Tua afirmou, esta sexta-feira, que a construção da Barragem de Foz Tua, que irá deitar debaixo de água 16 quilómetros de linha férrea é «ilegal».
Os protestos surgem no dia em que o primeiro-ministro, José Sócrates, se desloca a Alijó para lançar a primeira pedra daquela construção, que irá custar mais de 300 milhões de euros e criar cerca de mil postos de trabalho directos.
Em declarações à TSF, o porta-voz do movimento, Daniel Conde, considerou que o primeiro-ministro deveria demarcar-se de uma obra que «não está devidamente adjudicada nem licenciada» e que ainda tem acções a decorrer contra si em tribunal.
Também Manuela Cunha, do Partido Ecologista Os Verdes afirmou que há procedimentos legais que «não foram cumpridos» na obra e assegurou que o PEV vai continuar a sua «luta» para tentar travar o projecto.
Do lado do Governo, o secretário de Estado da Energia negou as acusações e garantiu que a obra «cumpre todos os requisitos legais». Apesar de admitir que a obra terá impactos positivos e negativos, Carlos Zorrinho afirmou que a construção da barragem tem um impacto «muito positivo» para o País, uma vez que deverá criar cerca de quatro mil postos de trabalho, mil deles de forma directa.
Fonte do Texto: A Bola.pt

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